Íntimo
Sós, de mansinho, palavras que se perdiam em ofegante respiração, alucinação colorida com um olhar arfante, semicerrado, abracei-te de mansinho por aqueles ombros tremidos com um beijo que te pousei no pescoço acetinado, ardendo, sussurando, carícias, veludos, enquanto aconchegavas os ouvidos lambuzados, de encontro aos meus lábios que arfavam por ti. Pousaste-te, em cada minha mão, na que te premiu o ventre, apertaste e desceste, descendo a minha para onde estava, ainda, muito, muito mais quente. A outra procurou, dominando aqueles seios que explodiam, num desejo incontido de expulsar os mamilos que se espetavam para mim. Fomo-nos descobrindo, um ombro de cada vez, foi-se o resto, descendo, beijo a beijo, pelo veludo do teu peito, pelo umbigo, um beijo, dois, sem apoio, três, descendo, descendo, mordiscando onde mais descia, puxando-me pelos cabelos foste-me vergando, dobrando até te beijar onde mais tremeste de estertores sem fim. Descendo-me, desceste. Depois, ofereceste-te, nas costas que eu adoro de macio acetinado, côr branca do marfim, beijei-te os ombros, cada nó da coluna que foste arqueando em felinos desejos, mordisquei-te a cintura, mais por baixo, abaixo da coluna, primeiro uma, depois outra, fui mordendo mais adentro, dobraste-te, dobrando-me nas dobras do sal que me deste, saboreando-o ávido e mais o quiseste, que to saboreasse em sedento movimento, tremias, ondulando em compassos de tremores desesperados, poderoso vai e vem, quando me puxaste, ordenando que entrasse e eu, sem compasso, entrei nessa gôndola que me envolveu num abraço, e morri em pedaços na cozinha em que estávamos quando te abracei de desejo e me disseste que sim.
38 Comments:
Sem palavras para comentar. Aliás seriam uma redundância. Continue a deliciar-nos...
Maite :)
Fazer amor é lindo!
Bolas... sinto falta disto L.
Que gaita.
:(
Belíssimo relato de um encontro de amor feliz! Boa semana :-)
Obrigado a todos. Esta é uma recordação muito ... inspiradora. Quando se está a fim de ...
Jogando c as tuas palavras: qdo se está a fim de....a inspiração ultrapassa as recordações...será?
Bjokas ":o)
... "será"!
De tirar a respiração. Mãos sábias que o teclado dedilham na memória, deliciosamente erótica, de outros compassos e outras texturas. Sublime! Bjs.
Se mais nada restar, só uma memória destas já terá valido a pena...
Ai, fora eu alguma vez lembrada assim...
Se mais nada restar, só uma memória destas já terá valido a pena...
Ai, fora eu alguma vez lembrada assim...
Se mais nada restar, só uma memória destas já terá valido a pena...
Ai, fora eu alguma vez lembrada assim...
peço desculpas pela "tripla", mas o blogger hoje está de arrancar os cabelos
>o(
(Hum, aquela do cafézinho deixou-me intrigada. Vou tomar outro para ver se espevito :)
... permites-me? Com ou sem?
Beijo
Lê este post do dia 24março "Pensamentos (quase) insanos # 8 " Ai está a resposta á tua pergunta (do avançadota :-) ).
Os reflexos... É o que melhor sei escrever. Sempre soube escrever melhor com a alma :-)
Semelhante, muito semelhante ao que escreves por aqui os meus reflexos...Vai passando por lá e aposto que reconhecerás tua escrita.
Tens a barca cheia, de coisas bonitas. Até no "avançado" ... o número é giro. Ai, mãe ...
Anonymous,
Obrigado pela visita. Tens um pseudónimo?
A ultima vez que disse "ai mãe" deveria ter ficado quieta. Mas não! Lá fui eu...E pronto arranjei motivos para escrever nos reflexos (sei que me entendes, andamos a falar a mesma linguagem ;-) )
Eu e esta mania parva de dizer sempre tudo o que penso e de ser tão transparente. Não me leves a mal sou uma exagerada nas palavras. Sempre fui assim, de palavras fortes. Coisas de lyra que até tem uma barca ;-)
Levarte-te a mal? Ai,mãe ...
P.S.
Devias ter ficado quieta?
cá para mim, andas quieta de mais. O que devias, era dizer "Ai, mãe ...", muitas mais vezes ...
eu outra vez :-) esqueci me de te dizer uma coisa :-) em março um pouco antes do post que atras te referi escrevi este "A espreitar a blogosfera" Se leres o ultimo paragrafo veras q foi ai q te descobri :-)
Ena parece um chat :-)
... vi. Lamento, que te tenha dado que pensar. Sobre o que foi. Gostava que pensasses, também, que nem tudo tem que ser assim, de tamanho sofrimento. Olha, gostava que pensasses, mais, em gritar "Ai, nãe ..."'s.
... que seja! Uma "tertúlia", é-o de encontros e diálogos.
Já agora, sobre o "que pensar", a "memória" que está aqui em cima, fez parte do "pré-sofrimento" final. Houve outros sofrimentos, mas esses não contam. E possa, foi com coisa muito boa. Para não falar dos moços. Não tenho saudade desses tempos. São-me inspiração para o futuro. E é aí que está o problema. Também serem uma bitola. Ora bolas.
Não lamentes.O segredo está em olharmos para trás e repararmos só nas coisas boas. Naquele dia fizeste-me chorar pá. E olha que não sou de choro fácil :-) Não consegues sequer imaginar o murro nos estomago que aquelas palavras foram para mim.
Sim o problema é esse. As referencias passadas que depois de alguma forma se tornam um escudo.
E depois esse escudo sempre nos vai calando o "ai mãe" . :-) Ai tenho que ir "mandar" nesta gente :-)) Sim sou uma "chefe" simpatica :-)
"Manda" bem. Que eu, também, preciso de "mandar" um bocado em mim.
Beijices.
Só vim deixar um sorriso :) Volto depois com mais tempo. Bjs
Ficheiro temporário guardado como Infopoemas.doc na directoria dos bit-afectos :) Beijo.
Olá, bom dia.
Tenho pseudónimo, sim.
Tári.
Obrigado por perguntar.
que espanto...
as tuas palavras transportam-nos e fazem-nos levitar.
Muito bonita mesmo, a forma como falas do amor.
No outro dia deixaste-me a reflexão:
"A Amizade não tem de ser cultivada, para se manter viva?"
Sem dúvida que só essa permanente entrega e dedicação permite os grandes momentos de partilha: sejam de sexo ardente, ou de um simples abraço.
E foi esse sentimento de entrega que senti, ao ler-te.
calorosas saudações cibernéticas.*
Ps. Na cozinha?! ;)
Maria João, olá. Obrigado pelas palavras. E vês? "Tás salva", mais uma vez (outro comentário meu, a um "desespero" por "esvaziamento"). Nunca acreditei que, quem sentisse assim, alguma vez se esvaziasse de si. Sim. Claro. Cozinha. Depois do almoço, moços fora, tarde quente. Quando se fica assim, o tempo não existe, nem o lugar. Só o "ali".
Mitsou,
Ah, como me sinto aconchegado nesse "bit" especial. Olha, guardo-o numa directoria "coração", no drive C:, por isso, C:\Coração, do disco fixo que fica á esquerda da "motherboard" aquecida pela emoção.
Tari, obrigado pelo "desejo". Beijo grande.
Só: Lindo...
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