Sente
Não temas. Uma visão, não é nada. Fugaz lembrança de invento sem tempo. Nem fim. Imagem numa campa, sem flores, dor. E respiras, de amor, pela lembrança de um rosto que já não é assim. Mudou, não esperou a lembrança de te querer, a ti. Terror, do Mundo, prisão dum coração batido, sentido. E voltas à campa desse amor antigo. Contigo. Namoras a pedra duma lembrança, laje fria, desencanto, sem que, no entanto, ela se apaixone por ti. Não é humano. Ignoras, corpo quente que te olha e espera num compasso de dois por dois, sofrendo, desespera, não lhe vês o rosto, nunca soubeste quem era, a verdade de quem te ama está tão perto, como certo está que te amem assim. Vá, conhece-o, esse corpo, quente, sem rosto nem o rosto que sempre te mentiu. Sente. Não temas, o amor desse corpo que te quer tão quente, na dor. Depois, se quiseres, descobre-lhe o rosto. Descobres. O mundo de rostos que te amam daqui. Ignoram a laje fria, a morte, o medo de não seres, és, gritam Amo-te! Amamos-te! Sem pudor nem escolha, do momento que acolhe a oração, do nosso desejo, por ti. Beijo grande. Agora, de mim.
6 Comments:
que lufada de esperança! xi!
gostei da metáfora da lage. aliás, gostei mt, no geral :)
Beijão. De mais um que, também, gosta de ti.
=)) obrigada :)
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mesmo!
Por quê dizer não quando tudo, dentro de nós, grita SIM? Por vezes, só tarde de mais escutamos esse grito amordaçado. Cegos, também, pela venda que teimamos em usar. Arranquemo-la para que a voz se faça ouvir. Bjs.
Ah, Mitsou, Mitsou ... são segredos e mistérios ... sem fim. Pois, gritemos,
SIM! SIM! SIM! SIM! SIM! SIM! SIM!
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