Monday, September 05, 2005

Intromissão

Não intrometas os teus passos pelo meio desta família.
Acredita, não é a tua.
Há muito frio e aço,
no que ficou deste lado do que é o meu espaço.
O teu riso já forçado ou o sorriso maquilhado,
não serão porto seguro para o vazio sem futuro que se perde no meu passado.
Acredita, pode não ser este o teu espaço.

13 Comments:

Anonymous Anonymous said...

Pode não ser...

(o que se adivinha por aí...)

Beijo grande

Monday, 05 September, 2005  
Blogger Eva Lima said...

Não deixas entrar? Não abres uma brecha, pequenina?
Acredita, pode, mais tarde, não querer entrar...
bjinho

Tuesday, 06 September, 2005  
Blogger Tão só, um Pai said...

Não se abrem brechas no último reduto da nossa sobrevivência, feito de pessoas que sofrem e sofreram connosco, nos deram todo o seu apoio, cerram e cerraram fileiras em torno de nós.

Tuesday, 06 September, 2005  
Blogger Raquel Vasconcelos said...

Meu deus... também há o perdão...

Wednesday, 07 September, 2005  
Anonymous Anonymous said...

o tom aqui anda carregado, magoado?
... :|
espero que tudo fique melhor, o que quer que seja...
***

Wednesday, 07 September, 2005  
Blogger Ana Luísa said...

"Pode não ser este o teu espaço"... Mas tb poderá ser?... A vida é hoje e amanhã... O passado pode ser doloroso mas quando se fecha uma porta, pode abrir-se uma janela...
Não feches tudo porque um dia pode não haver quem queira entrar...
Que tudo se resolva pelo melhor...
Como diz S. Tammaro, 'segue o teu coração'...
Bjs

Wednesday, 07 September, 2005  
Blogger Tão só, um Pai said...

Para quem o merece, haverá sempre uma porta aberta.

Para quem o "desmereceu", nada será como antes, e onde existiam familiaridade e afectos, restam, agora, a desconfiança, a frieza e a inimizade e o descrédito.

Wednesday, 07 September, 2005  
Anonymous Anonymous said...

Para ti, que mereces, um beijo.

...sou eu, pois está claro!

Wednesday, 07 September, 2005  
Blogger Lyra said...

para ti ave ferida deixo um abraço.

Wednesday, 07 September, 2005  
Blogger Tão só, um Pai said...

Hum ... acho que este texto e o sentimento que lhe está subjacente foi mal entendido.

Ninguém está ressentido, consome-se em ódio ou encontra-se ferido de amor pela separação. Existe até uma abertura para se iniciar uma amizade.

No entanto, ao ser asumida, a separação foi-o em toda a sua extensão, incluindo o os mundos familiares que se uniram em torno das razões (e da falta dela) de cada um.

Por isso, aceitemos como novo ponto de partida que, no presente e salvo muitas, mas muito raras excepções, já nenhum de nós é aceite e considerado como membro da família do outro. Do género "Foi dos nossos, mas separaram-se e acabou. Já não o é. Por isso, olá, bom dia / boa tarde e chega".

O nosso afastamento na vida e na amizade com os familiares "do outro lado", foi e é real.

Ultrapassá-lo levará muito tempo. Há que restabelecer, primeiro, algum nível mínimo de de amizade e sanar as divergências que ainda existem e virão a ocorrer.

Friday, 09 September, 2005  
Anonymous Anonymous said...

sim, assim acontece. Porque os outros ou, até mesmo nós assim o queremos, porque pode ser o melhor para os "dois lados".
Mas deixa sempre um espaço "em aberto". Um dia, quem sabe, nao haja, de novo, lugar para ti "noutra família".
Eu, confesso, quero acreditar q isso ainda possa acontecer comigo.
Mesmo tendo a consciência q nunca, nada mais será igual...
Ah! Obrigado por teres respndido ao meu e-mail.
"a mãe"

Friday, 09 September, 2005  
Blogger mar revolto said...

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Monday, 12 September, 2005  
Anonymous Anonymous said...

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Tuesday, 06 March, 2007  

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