Tuesday, March 22, 2005

Cruel

"Não te amo. Por isso, não te quero. Não me persigas, não me faças sentir mal, comigo. Se prometeres não me amares, nem sofrer por mim, serei teu amigo. Descomprometido. Mas olha, seremos só, amigos. E nunca me ames. Nem tenhas esperança. Sabes, há mais alguém a quem amo, de verdade. Digo-to, não para me amares, mas, para me odiares, se precisares. Por favor, não me atormentes mais, eu, já desespero."

6 Comments:

Blogger Nuno said...

Gosto do que escreveste. Mas o sentido do meu texto não era alguém do passado, mas alguém do presente. Que só poderá ser amizade no futuro. Percebes o que quero dizer?

Tuesday, 22 March, 2005  
Blogger Tão só, um Pai said...

Sim, percebo. Só que, às vezes, as relações tornam-se assimétricas, alguém sai magoado.

Tuesday, 22 March, 2005  
Blogger Nuno said...

Claro...

Tuesday, 22 March, 2005  
Blogger g. said...

acho que... o outro, quem fica, sai sempre magoado...

e... enquanto se ama não cabe apenas a amizade, não é possível apenas "sermos só, amigos"

e... é dificil ficar-se a odiar enquanto se ama mesmo quando se sabe que existe outra pessoa
mesmo quando a frase "por favor, não me atormentes mais, eu, já desespero" magoa demais.

bolas... magoa mesmo muito.

Thursday, 24 March, 2005  
Blogger Tão só, um Pai said...

... pois magoa, g., magoa muito, demais ...

Monday, 28 March, 2005  
Anonymous Anonymous said...

A única coisa boa da dor:faz-nos crescer!
"a mãe"

Monday, 29 August, 2005  

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